A Minha Trajetória
Assim que iniciei minha vida de estudante, não quis me acostumar na escola, achava tudo aquilo muito chato e o mais importante para mim era passar horas e horas na frente da tv assistindo e sorrindo com os desenhos animados. Quando fiz meus três anos minha mãe resolveu matricular-me na Escolinha Marinheiro Popeye, era bem próxima da minha casa mas, para que eu parasse de chorar e pertubar a professora, minha mãe foi obrigada a colocar meu irmão para estudar com dois anos de idade, melhorei muito e éramos unha e carne. Passaram- se os anos e tivemos que nos separar porque eu era mais velha que ele um ano e tive que ir para a alfabetização sozinha. Foi difícil para mim, porque eu era muito apegada a meu irmão, mas depois fiz amizades na minha turma e logo chegou o desafio de aprender a ler. Aos poucos, Tia Luiza mostrando pra turma as letrinhas, as sílaba, as palavras e quando menos esperei já estava lendo tudo o que via pela frente. Conclui meus estudos na mesma escola, que após ter sido vendida, chamava-se Escola Cecília Meireles, ali foi meu alicerce e nunca me esqueço das professoras que tive ali. Da minha 5ª a 8ª Série estudei no Ginásio de Limoeiro, lembro-me bem de um concurso de história em quadrinhos que teve no colégio, quando eu era 5ª Série. Esse concurso iria premiar a melhor história em quadrinhos do colégio. Passei semanas preparando sozinha o meu texto, após isso, a professora fez as correções e logo em seguida, como tinha habilidade para desenho comecei a ilustrar toda a história que produzi. Essa história falava de um periquito, eu mesma fiz o texto, ilustrei, fiz capa e fiz a leitura para todos os meus colegas de turma. A minha professora de Português ficou tão impressionada com o livrinho que a princípio já sabia que eu era uma forte concorrente. Dias depois, chegou o dia da votação na melhor produção do colégio e fui a primeira colocada dentre tantos livros. Ganhei o meu troféu e alguns presentes, dali em diante os professores começaram a valorizar meu potencial e sempre que precisavam da minha ajuda eu estava pronta pra ajudá-los. O meu Ensino Médio foi na Escola Cônego Fernando Passos, pois minha mãe viu a necessidade de ingressarmos na faculdade e decidiu investir em nossos estudos, ralei muito e consegui não decepcionar minha mãe que se esforçou muito pra dar estudo para mim e meus dois irmãos. Ao concluir o meu Ensino Médio, a seguinte batalha era ingressar na universidade e após dois vestibulares eu consegui subir mais um degrau na minha vida. Os quatro anos de faculdade ficaram marcados em minha vida e ainda hoje sinto falta: dos amigos, alguns professores e das conversas que jogávamos fora na hora dos intervalos. Em 2006 fiz o concurso para a Secretaria de Educação, mesmo ainda fazendo a faculdade, fui chamada para o concurso e só assumi em Janeiro de 2007. Iniciei minha história como educadora logo que ingressei na faculdade de Letras, há 6 anos e minha primeira experiência com leitura e escrita aconteceu durante minha graduação. Eu e um grupo de amigos da faculdade, fizemos uma Oficina de Leitura e Produção Textual exigido pela disciplina de Didática. Esse trabalho foi realizado com alunos do Fundamental II e Ensino Médio no Colégio de Aplicação da faculdade.
Adorei a experiência da oficina e quando passei no concurso em 2005, já tinha como meta trabalhar com mais cuidado e dedicação a leitura e a escrita com meus futuros alunos. Ao concluir a graduação em 2006, decidi fazer a minha especialização em Leitura e Produção Textual e o curso foi maravilhoso porque aprendi dinâmicas de leitura e produção, além de conhecer professores que contribuiram muito para a minha formação.
Sempre que falo de leitura e escrita, lembro de um ex-professor que sempre dizia em suas aulas: " A leitura é a base para a escrita"(Hugo Monteiro), e nunca esqueço disso. Hoje isso está em minha prática na Escola Estadual Padre Nicolau Pimentel, onde trabalho atualmente. Ano passado, assim que cheguei na escola, trabalhei um projeto de leitura e escrita com uma 6ª Série, utilizando o Cordel, onde o principal objetivo era aproximar esses alunos da leitura.
Foi gratificante demais para mim perceber que ao longo do projeto eles melhoraram a escrita e já tinham um maior interesse pela leitura. Através de muito esforço e dedicação, nós professores podemos fazer a nossa parte enquanto profissionais para melhorar a qualidade do ensino público.
Assim que iniciei minha vida de estudante, não quis me acostumar na escola, achava tudo aquilo muito chato e o mais importante para mim era passar horas e horas na frente da tv assistindo e sorrindo com os desenhos animados. Quando fiz meus três anos minha mãe resolveu matricular-me na Escolinha Marinheiro Popeye, era bem próxima da minha casa mas, para que eu parasse de chorar e pertubar a professora, minha mãe foi obrigada a colocar meu irmão para estudar com dois anos de idade, melhorei muito e éramos unha e carne. Passaram- se os anos e tivemos que nos separar porque eu era mais velha que ele um ano e tive que ir para a alfabetização sozinha. Foi difícil para mim, porque eu era muito apegada a meu irmão, mas depois fiz amizades na minha turma e logo chegou o desafio de aprender a ler. Aos poucos, Tia Luiza mostrando pra turma as letrinhas, as sílaba, as palavras e quando menos esperei já estava lendo tudo o que via pela frente. Conclui meus estudos na mesma escola, que após ter sido vendida, chamava-se Escola Cecília Meireles, ali foi meu alicerce e nunca me esqueço das professoras que tive ali. Da minha 5ª a 8ª Série estudei no Ginásio de Limoeiro, lembro-me bem de um concurso de história em quadrinhos que teve no colégio, quando eu era 5ª Série. Esse concurso iria premiar a melhor história em quadrinhos do colégio. Passei semanas preparando sozinha o meu texto, após isso, a professora fez as correções e logo em seguida, como tinha habilidade para desenho comecei a ilustrar toda a história que produzi. Essa história falava de um periquito, eu mesma fiz o texto, ilustrei, fiz capa e fiz a leitura para todos os meus colegas de turma. A minha professora de Português ficou tão impressionada com o livrinho que a princípio já sabia que eu era uma forte concorrente. Dias depois, chegou o dia da votação na melhor produção do colégio e fui a primeira colocada dentre tantos livros. Ganhei o meu troféu e alguns presentes, dali em diante os professores começaram a valorizar meu potencial e sempre que precisavam da minha ajuda eu estava pronta pra ajudá-los. O meu Ensino Médio foi na Escola Cônego Fernando Passos, pois minha mãe viu a necessidade de ingressarmos na faculdade e decidiu investir em nossos estudos, ralei muito e consegui não decepcionar minha mãe que se esforçou muito pra dar estudo para mim e meus dois irmãos. Ao concluir o meu Ensino Médio, a seguinte batalha era ingressar na universidade e após dois vestibulares eu consegui subir mais um degrau na minha vida. Os quatro anos de faculdade ficaram marcados em minha vida e ainda hoje sinto falta: dos amigos, alguns professores e das conversas que jogávamos fora na hora dos intervalos. Em 2006 fiz o concurso para a Secretaria de Educação, mesmo ainda fazendo a faculdade, fui chamada para o concurso e só assumi em Janeiro de 2007. Iniciei minha história como educadora logo que ingressei na faculdade de Letras, há 6 anos e minha primeira experiência com leitura e escrita aconteceu durante minha graduação. Eu e um grupo de amigos da faculdade, fizemos uma Oficina de Leitura e Produção Textual exigido pela disciplina de Didática. Esse trabalho foi realizado com alunos do Fundamental II e Ensino Médio no Colégio de Aplicação da faculdade.
Adorei a experiência da oficina e quando passei no concurso em 2005, já tinha como meta trabalhar com mais cuidado e dedicação a leitura e a escrita com meus futuros alunos. Ao concluir a graduação em 2006, decidi fazer a minha especialização em Leitura e Produção Textual e o curso foi maravilhoso porque aprendi dinâmicas de leitura e produção, além de conhecer professores que contribuiram muito para a minha formação.
Sempre que falo de leitura e escrita, lembro de um ex-professor que sempre dizia em suas aulas: " A leitura é a base para a escrita"(Hugo Monteiro), e nunca esqueço disso. Hoje isso está em minha prática na Escola Estadual Padre Nicolau Pimentel, onde trabalho atualmente. Ano passado, assim que cheguei na escola, trabalhei um projeto de leitura e escrita com uma 6ª Série, utilizando o Cordel, onde o principal objetivo era aproximar esses alunos da leitura.
Foi gratificante demais para mim perceber que ao longo do projeto eles melhoraram a escrita e já tinham um maior interesse pela leitura. Através de muito esforço e dedicação, nós professores podemos fazer a nossa parte enquanto profissionais para melhorar a qualidade do ensino público.

Erika, parabéns pelo seu desempenho... tão jovem e tão comprometida com a educação.Fiquei muito feliz com suas experiências. Abraços
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